Judas da justiça: a mulher que tornou Lyle e Erik Menendez suspeitos
Trinta e cinco anos após os assassinatos brutais dos pais dos irmãos Menendez, a vida de Judalon Smyth, que testemunhou como assistente da terapeuta dos irmãos, Dr. Jerónimo Oziel, em 1990, reviveu o foco no caso. Nesta semana, a Netflix lançou a série documental "Monstros: a história de Lyle e Erik Menendez", tornando a polêmica volta à cena.
A vida de Judalon começou a se entrecruzar com a da terapeuta Dr. Oziel em junho de 1989, quando ela conheceu o profissional em um negócio de duplicação de fitas. Eles começaram um caso e Judalon até se mudou com a família de Oziel por alguns meses. No entanto, a relação foi mais complexa do que isso. Judalon testemunhou que Oziel a persuadiu a bisbilhotar e a ouvir as discussões dos irmãos sobre matar seus pais.
Smyth é responsável pela prisão dos irmãos Menendez
Erik confessou a Oziel que havia matado seus pais, e ele compartilhou a informação com Smyth. No entanto, foi apenas quando Oziel terminou seu caso extraconjugal com Smyth alguns meses depois que ela revelou a confissão à polícia. Com a informação, Lyle e Erik foram presos em março de 1990, embora a defesa arguisse que as gravações de Oziel não eram admissíveis.
O depoimento de Smyth no julgamento
Durante o julgamento, Smyth testemunhou que Oziel persuadiu os irmãos a gravar a sessão, afirmando que isso os protegeria. Ela também alegou que Oziel disse a ela que a gravação demonstraria o remorso dos irmãos por terem matado seus pais. No entanto, durante o julgamento, Smyth mudou seu depoimento, alegando que não ouviu diretamente a confissão dos irmãos e que Oziel fez uma lavagem cerebral nela para acreditar que ela havia ouvido.
A traição de Smyth
Smyth inicialmente alegou que estava ouvindo do outro lado da porta, mas mais tarde admitiu que não havia feito isso. Ela também testemunhou que Oziel a havia agredido e estuprado, além de a forçar a tomar medicamentos. Mais tarde, ela mudou sua versão do caso e disse que Oziel havia planejado matá-la.
Aquele ponto de virada
Depois de mais de 25 anos sem falar sobre o caso, Judalon Smyth quebrou o silêncio em 2015, falando sobre a série documental "O assassinato me tornou famoso". Ela disse que estava confusa com o ataque da mídia por ter feito a coisa certa. Agora, anos após o julgamento, a história de Smyth é novamente um destaque, uma vez mais revelando a complexidade e a brutalidade dos assassinatos cometidos pelos irmãos Menendez.